Inflação na construção civil foi 40% acima da média

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CONSTR~1Variação sobre custo do metro quadrado em MT, no ano ado, fechou em 8,01% ante 5,68% no país

Construir em Mato Grosso ficou 8,01% mais caro em 2012 em comparação com o ano anterior. A inflação acumulada sobre o custo do metro quadrado, materiais mais mão-de-obra, foi a maior registrada entre os estados da região Centro-Oeste.

O percentual apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgado ontem, está 40% acima da contabilizada no Brasil, 5,68% e 28,16% maior que a da região, em 6,25%. A alta sobre o segmento, no Estado, foi observada em praticamente todos os meses de 2012. A taxa nacional ficou um pouco acima da registrada em 2011, 5,65%. Os números fazem parte do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que a mede mensalmente a inflação do setor.

Com a variação positiva, o metro quadrado em Mato Grosso encerrou o ano cotado em R$ 882,54, valor que só perde no Centro-Oeste para o Distrito Federal, cuja média foi de R$ 905,97. A região atingiu R$ 865,30 e o Brasil fechou com o metro quadrado em R$ 855,64.

De acordo com o IBGE, em 2012, os custos da mão-de-obra tiveram inflação de 10,61%, maior do que a de 2011, quando o índice aumentou 9,6%. Por outro lado, os gastos com materiais diminuíram, ando de 2,64% para 1,67% de um ano para o outro, uma redução de quase um ponto percentual.

No mês de dezembro, indicador calculado pelo IBGE subiu 0,43% e também ficou acima da taxa anterior, de novembro, quando houve alta de 0,22%. Em dezembro de 2011, o INCC subiu 0,12%.

Em geral, em dezembro do ano ado, os custos de uma obra por metro quadrado no país chegaram a R$ 855,64, sendo R$ 453,79 referentes a gastos com materiais e R$ 401,85, com mão-de-obra. Em 2011, os valores eram R$ 446,35 e R$ 363,30, respectivamente.

Entre os estados, em 2012, ficou mais caro fazer obras nas regiões Norte (R$ 873,05) e Sul (R$ 867,62), em relação a 2011. Já nos estados do Nordeste e do Centro-Oeste os custos tiveram uma redução de 1,18% e de 1,8%, respectivamente, de um ano para o outro. (Com Agência Brasil).

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