
Midia News
Sedex com 239 compridos de ecstasy foi apreendido em edifício de cabeleireiro
O vendedor Renato Braz de Araújo, de 24 anos, um dos três presos em flagrante pela Polícia Federal em Cuiabá, no último dia 7, por suspeita de tráfico de ecstasy, afirmou, em depoimento, que não sabia que a encomenda, enviada por meio de Sedex à residência do cabeleireiro Elielson Gonçalves Vieira, de 41, continha a droga.
Renato, que trabalha na loja Siberian, no Goiabeiras Shopping, disse que a encomenda era de Juracy Campos Júnior, sendo que este iria pegá-la, no edifício do cabeleireiro, e levá-la embora.
Segundo ele, Júnior pediu para Elielson receber a encomenda em sua residência – e o cabeleireiro também não sabia que se tratava de ecstasy.
Durante interrogatório da PF, ele disse que no dia da prisão, por volta das 17 horas, estava “malhando” em uma academia de musculação, quando recebeu um telefonema de Juracy Campos Júnior, também preso em flagrante.
Segundo Renato, Júnior lhe disse que havia chegado uma “encomenda”, porém ele afirmou que não sabia do que se tratava. Em seguida, Júnior teria pedido para ele o levar até a residência de Elielson, para pegar a encomenda.
Em seguida, Renato, que estava com o carro do cabeleireiro, um Sonata, de cor prata, diz que pegou Júnior em sua residência, no bairro Bandeirantes, e se dirigiram até a guarita do edifício Eldorado, em que mora Elielson.
Ao perguntarem ao porteiro sobre a encomenda, o mesmo disse que ela havia chegado, mas apenas o cabeleireiro poderia retirá-la, pois ele era o destinatário. Ambos disseram, então, que Elielson a pegaria no período noturno.
Segundo Renato, Júnior lhe disse que a encomenda continha a substância chamada efedrina.
Ele disse que, ao sair da frente do edifício, deixou Júnior em sua casa e foi buscar Elielson no salão em que trabalha, no bairro Duque de Caxias. Na sequência, eles foram para o prédio de Elielson, e Júnior os aguardava na frente do local. Antes de entrar na garagem, Júnior subiu no carro e os três entraram juntos.
Ao chegar ao apartamento, segundo Júnior, Elielson desceu para pegar a encomenda. Em seguida, o cabeleireiro subiu, já na presença dos agentes da Polícia Federal.