Emprego na indústria tem maior retração anual desde 2009

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UNo acumulado dos oito primeiros meses do ano, houve recuo de 1,4% do desemprego na indústria (Leo Drumond/Agencia Nitro)

Ag. Estado

 
Indicador voltou a cair em agosto e, na comparação anual, registra queda de 2%

O emprego na indústria caiu 0,1% em agosto ante julho, já descontadas as influências sazaonais, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em julho, o número de empregados no setor havia subido 0,2%. Na comparação com agosto de 2011, porém, a queda foi ainda maior, de 2% – 11º resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação e o pior resultado desde dezembro de 2009 (-2,4%).
De janeiro a agosto, o emprego na indústria acumula queda de 1,4% e, em 12 meses, de 1,%.
Na comparação a agosto do ano ado, houve diminuição no quadro de trabalhadores em 12 dos 14 locais pesquisados, segundo o IBGE. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,2%). No Nordeste (-3,4%), no Rio Grande do Sul (-2,8%), em Pernambuco (-5,7%), em Santa Catarina (-1,7%) e nas regiões Norte e Centro-Oeste (-1,5%), também houve queda. Por outro lado, Paraná (1,5%) e Minas Gerais (0,5%) contribuiram positivamente ao indicador.
Salários – A folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria aumentou 2,2% na agem de julho para agosto. O resultado elimina a redução de 1,1% registrada no mês anterior, informou o IBGE. Na comparação com agosto do ano ado, a folha de pagamento teve expansão de 1,7%, o 32º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. No ano, a folha registra avanço de 3,4%, e, em 12 meses, a alta acumulada é de 3,2%.
Já o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria ficou estável na agem de julho para agosto. Em julho, as horas pagas tinham crescido 0,3%, interrompendo quatro meses de taxas negativas consecutivas, uma perda acumulada de 2,8%. Em relação a agosto de 2011, o número de horas pagas recuou 2,6%, a 12ª taxa negativa seguida. No ano, o indicador acumula perda de 2,1%, e, em 12 meses, houve queda de 1,9% em agosto.

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