Giovanna dos Santos Alves Correa, irmã do promotor de Justiça de Campo Verde, foi a única de cinco pessoas presas em agosto deste ano, suspeitas de dar e a fuga de 35 reeducandos da Penitenciária Central do Estado, antigo Pascoal Ramos, a conseguir prisão domiciliar, segundo informou um advogado ao Olhar Direto.
De acordo com jurista, ela está circunscruta na hipótese de que nem caberia sequer a prisão. E o fato de ela ser irmã de um promotor não tem qualquer relação com o andamento da iniciativa cautelar (pedido de prisão), garantem outros juristas ouvidos pelo Olhar Direto no meio da noite desta sexta-feira.
O grupo com o qual Giovanna estava foi preso por equipes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, no dia 24 de agosto na rodovia MT 251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.
Segundo a Polícia Civil, na época, a suspeita é de que Giovanna e outras três mulheres que também foram detidas as tenham dado e na fuga de 35 reeducandos da penitenciária do dia 20 do mesmo mês. Um rapaz que acompanhava as acompanhava constava na lista de foragidos.
Com o grupo a polícia apreendeu uma espingarda calibre 12, uma metralhadora 9 milímetros, uma pistola, um revolver calibre 38 e munições.
Uma das suspeitas da polícia é que o grupo, além de ter preparado a logistica para a fuga dos presos, também planejava um assalto a uma agência bancária do interior do estado.