
Em uma nova reviravolta no mundo das lutas, o UFC anunciou no início desta sexta-feira que Vitor Belfort substituirá Lyoto Machida e será o desafiante do campeão dos meio-pesados Jon Jones no UFC 152, agendado para o dia 22 de setembro, no Canadá. De forma inesperada, Machida recusou a luta contra Jones e a chance de retomar o cinturão da categoria.
“Eu vou lutar contra Jones e gostaria de agradecer a ele e a sua equipe por aceitarem o combate”, escreveu Belfort em seu Twitter. “Eu não fujo da luta e não vou deixar os fãs sem um belo espetáculo.” Dessa forma, o lutador carioca deixa o card do terceiro UFC Rio, onde enfrentaria o americano Alan Belcher.
Inferno astral – Com a escolha, realizada às pressas, o UFC espera acabar de vez com uma sequencia inacreditável de decepções que envolveu a disputa do cinturão dos meio-pesados. Escalado originalmente para enfrentar Jon Jones no UFC 151, o veterano Dan Henderson se machucou às vésperas do evento, marcado para 1º de setembro. A solução encontrada pelo presidente da organização, Dana White, foi convocar o falastrão Chael Sonnen, que recentemente subiu de categoria. No entanto, Jones não aceitou a luta e Dana foi forçado a cancelar um evento do UFC pela primeira vez na história. “Em 11 anos como presidente do UFC, esse é um dos piores momentos”, desabafou o empresário.
Mas os problemas ainda não haviam acabado. A disputa foi então transferida para o UFC 152 e Machida, que nocauteou Ryan Bader no começo de agosto, ganhou a chance de ter sua revanche contra Jones após a derrota por finalização no UFC 140, em dezembro de 2011. Dessa vez, no entanto, quem recusou o combate foi o carateca brasileiro. Restou aos organizadores do UFC apelar para a quarta opção, Belfort, que atualmente lutava na categoria dos médios e vai subir de peso para enfrentar Jon Jones.
“Será um grande desafio para mim e eu estou feliz com a oportunidade de fazer um grande show para o mundo inteiro”, escreveu o lutador no Twitter. Belfort também alfinetou Machida e Jones, dizendo que aceitava o desafio, enquanto muitos lutadores estavam se comportando como ‘divas’.